Eu sou contra a concentração dos media. Eu sou tão contra a concentração dos media. Em Portugal, por exemplo, a Lusomundo Media é proprietária da TSF, do Diário de Notícias, do Jornal de Notícias, do 24Horas, do Açoriano Oriental, do Jornal do Fundão, da revista Grande Reportagem, da Notícias Magazine, da Volta ao Mundo, da Evasões, da National Geographic, da revista Playstation e da revista Playstation 2... Ainda há espaço para a verdadeira objectividade?
Nao, ja sabes que nao, por eso es interesante leer el máximo de medios distintos posibles, aunque haya algunos de extrema de recha cuyas opiniones detestes, pero que sirven de contrapunto para bajarte de las nubes a veces cuando lees demasiado al mismo medio, y así formarte una opinión seria y formal de la situación actual. think for yourself, question authority
A situação que se verifica nos media quanto à sua objectividade é triste.. O jornalismo vive do exagero. Os media são empresas que movimentam muito dinheiro e têm uma inluência grande na opinião pública. Seu objectivo é o lucro e isso condiciona a informação, pois estão ao serviço do grande capital. Para além de assistirmos a novelas autênticas nos telejornais em que o tipo de mensagem é pática e não informativa, ou seja, o objectivo é mais impressionar e colar á televisão do que propriamente informar, temos também que ver que são descriminados todo o movimento que é contra o sistema. É o caso do meu partido, o PCP. Se o preconceito em relação a comunistas ainda existe, eles tendem a ser perpetuados pela comunicação social que está ao serviço do capitalismo. Senão vejamos: Aquando das apresentações das listas dos partidos para as legislativas, as televisões todas emitiram notícias dos vários partidos. Todos... excepto o PCP! Estiverem lá várias centenas de camaradas, um grande acontecimento, mas.. na televisão nada! Nem uma nota em rodapé... Quer dizer, deu na TVI um encontro de comunistas de uma ilha qualquer dos açores, cheia de velhos.. Eles querem sempre mostrar os mais velhos para dar akela ideia batida do doente e ultrapassado partido comunista. Na última sexta-feira no hard club em gaia houve uma grande festa organizada pela JCP, com actuação dos Peste e Sida. Aquilo encheu de gente jovem, foram cerca de 700 pessoas, a maioria camaradas.. Mas paras os meios de comunicação em geral, foi mais um acontecimento a censurar. O PCP é o mais antigo e histórico partido político português! Tem grande influência na sociedade portuguesa, apesar de muitos anos de propaganda anti-comunista por parte do fascismo, da igreja e agora dos media com a mão do capital por trás. Quero falar também aqui de fenómenos como o Bloco de Esquerda que tem sido levado ao colo pela comunicação social. E isto porquê? Para já não têm comunista no nome.. parecendo que não, é bem mais apelativo tendo em conta a carga negativa e preconceituosa que subsiste em relação a este nome. E para além do nome, na prática também acontece que o bloco não é verdadeiramente contra o sistema na medida em que não tem definido um um modelo de sociedade alternativo a este, pois este partido é produto de vários pequenos partidos de várias tendências que se juntaram num só. Têm mérito nas suas propostas que coincidem em grande parte com as que o PCP defende desde sempre, mas não se compromete com o bicho papão que continua a ser o termo comunismo, sendo de certa forma um movimento de reacção e não de revolução face ao comunismo. É uma esquerda apelativa que não compromete e que tem apelado a uma certo eleitorado que não se quer comprometer. A diferença é que nós no PCP assumimos o comunismo com todas as letras pois acreditamos que o capitalismo não é o fim da história..
Eu acho que é bem legítimo que te sintas assim, porque de facto os meios de comunicação exploram bastante essa imagem do PCP e esquecem-se inclusive que vocês são dos partidos com uma juventude mais activa. Agora... Uma correcçãozinha: O primeiro partido político que existiu em Portugal foi o Partido Socialista... Depois... Eu não concordo em absoluto com o que disseste acerca do Bloco. Acho que se fosses mais perspicaz raparavas que os únicos partidos que são levados ao colo pela comunicação social são o PS e o PSD (e o CDS vá), porque é, sobretudo, nesses partidos que existem lobbies, porque foram esses os partidos que já estiveram no governo. O Bloco é um partido de esquerda e de uma esquerda vincada, não é um partido de centro, por isso é perfeitamente normal que as propostas apresentadas sejam semelhantes às propostas apresentadas pelo outro partido acentuadamente de esquerda, o PCP. Agora vejamos... Porque é que o Bloco de Esquerda haveria de adoptar a denominação de comunista se o Bloco de Esquerda não é um partido comunista? Sim, concordo, infelizmente, para muita gente (retrograda) a palavra comunista ainda tem uma conotação pejorativa. Mas a questão não é essa. A questão é... Conforme a minha visão política vai ser o apoio que eu vou dar a x partido. E a esquerda é ampla e diversificada o suficiente para englobar várias ideologias. É uma maneira simplista de pôr as coisas, porque existem várias interpretações destes conceitos, mas... Se eu for comunista, eu apoio o PCP ou o PCTP. Se eu for socialista apoio o PS ou o POUS. Se eu for humanista apoio o PH. E assim sucessivamente. Eu não vou é auto-intitular-me daquilo que eu não sou. O Bloco não parte de uma única ideologia, parte de pessoas que acreditavam em várias e que se juntaram, chegando a um consenso, retirando muito provavelmente o melhor de cada uma dessas mundividências. E o modelo de sociedade que o Bloco propõe é alternativo quanto baste. Um Estado que defenda efectivamente e democraticamente os principios da igualdade e liberdade, cujas medidas são realizadas tendo em vista a Justiça Social, não é suficientemente alternativo? Quer dizer, caramba, eu acho que é fácil de ver que lutamos todos pelo mesmo, mas acreditamos em métodos diferentes. E de maneira nenhuma eu diria que o eleitorado do Bloco de Esquerda não se quer comprometer. Pelo contrário. Esse é um estigma que não se adequa mesmo, porque as propostas do Bloco (tal como as do PCP, sem qualquer dúvida) não são nada comuns num povo como o nosso, que, com tudo de bom que tem (e se eu adoro a nossa gente), é conservador como o raio que o parta, e, portanto, quem adere a um partido como o Bloco é maioritariamente gente muito consciente e muito empenhada em melhorar a realidade. E a prova de que há empenhamento é que em meia dúzia de anos o Bloco de Esquerda se tornou num partido já com esta importância e cada vez com mais apoiantes. Realmente é um fenómeno. E... eu podia entrar por aí, na base do ataque directo. Mas não me parece correcto. De nada adiantam as picardias entre partidos. E eu respeito o PCP. É mais fácil essa via. Mas eu prefiro acções concretas.
Oh queridos amigos... Não sei que jornais é que vocês lêem. Quantos comicios do Bloco já aconteceram e não foram noticia? Então e os comicios do MRPP ou do POUS? Têm sido muito publicitados, não haja dúvida. Não se façam de vitimas, que não são os únicos a ser prejudicados pela comunicação social.
Ya, o partido socialista foi o 1º partido, tens razão.:& Eu não digo que o bloco de esquerda tem de mudar de nome. O que eu acho é que tem atraido um certo eleitorado de esquerda que, por um lado, está desiludido com o PS, e por outro lado, não se quer comprometer com o comunismo por vários motivos, um deles eu apontei, que tem a ver com o nome "comunista" que assusta ainda muita gente por preconceito. Mas não só. O comunismo é um modelo de sociedade muito, mas muito diferente do actual. É o quebrar de regras milenares. De tal forma que é difícil conseguir-mos visualizar tal coisa estando nós embebidos na cultura capitalista. E assim há aquela ideia batida de que o comunismo é um sonho bonito mas irrealizável. Mas ele só é possível se acreditarmos nele, se abrirmos a mente e olharmos para além do suficiente...
A letra desta linda música resume muito do que tenho dito aki: John Lennon - Imagine Imagine there's no heaven It's easy if you try No hell below us Above us only sky Imagine all the people Living for today... Imagine there's no countries It isn't hard to do Nothing to kill or die for And no religion too Imagine all the people Living life in peace... You may say I'm a dreamer But I'm not the only one I hope someday you'll join us And the world will be as one Imagine no possessions I wonder if you can No need for greed or hunger A brotherhood of man Imagine all the people Sharing all the world... You may say I'm a dreamer But I'm not the only one I hope someday you'll join us And the world will live as one
Pronto, não estou muito dentro do assunto mas desde sempre tive esta ideia sobre esses dois partidos e que, quer queiram quer não, são de certa forma verdade: O PCP continua com algumas ideias e insiste em certos pontos já cansados, penso eu... o Bloco de Esquerda penso que dá mais prioridade à arte e à educação, o PCP talvez seja menos utópico e dê mais prioridade ao trabalho, embora com base em algumas ideias da esquerda tradicional. Outra coisa que (e mais uma vez repito que posso estar a dizer tudo mal) é que a sociedade que o Bloco de Esquerda idealiza é... TÃO diferente da que vivemos actualmente, é TÃO radical, mas não duvido da sua eficácia, agora lá que é uma mudança EXTREMAMENTE grande e abrupta, é, e isso desconta nos votos um bocado, claro, o povo português, Portugal, aquele perfeito país de atrasados mentais e ultra-conservadores não está preparado para tal mudança, para tal afirmação da cultura(que ninguém liga), para tamanha mudança na educação tamanho anti-capitalismo. Ainda poucos estão preparados para encarar por exemplo a pedofilia como uma DIFÍCIL situação médica, e não como pura «taradice», porque NÃO É taradice, tem as suas causas, tem uns certos motivos para acontecer. Não se defende a prescrição médica de heroína à toa, são especialistas que o recomendam, não se defende a legalização de drogas (leves e/ou pesadas) à sorte, tem a sua causa e os seus fundamentos, não se defende o casamento gay porque somos gays, eu não o sou, mas lá está, também não sou religioso e nunca fui sequer educado segundo alguma doutrina religiosa... é preciso também ver isso... Anyway, mais uma vez acrescento que posso estar a dizer precisamente o contrário, mas esta foi sempre a impressão que tive... mesmo assim perfiro os deputados e os principais representantes do Bloco de Esquerda aos da CDU, de longe, perfiro as causas que abordam, perfiro a forma como as abordam, perfiro os seus discursos e os seus eleitores identificam-se mais comigo.
Essa letra pura e simpelsmente arrepia-me... é absolutamente perfeita... arrepia-me haver gente assim, posso-te até dizer que essa letra sou eu, identifico-me MESMO com essa letra...
Kitaro, tu resumiste a ideia geral que muita gente tem do PCP e do Bloco de Esquerda. O bloco de esquerda tem o mérito, penso eu de ter abordado certas questões como o aborto e as drogas e não só, de uma forma arrojada e inovadora. Mas não me satisfaz no que diz respeito ao quanto é preciso mudar e como. É que eu considero que não bastam somente mudar umas leis. É preciso mudar tudo, dar um passo frente na história, ter a ousadia de rejeitar por completo o sistema. Eu quero revolução! E somente o PCP é que se compromete com objectivos revolucionários de implantar uma sociedade nova. Nós somos a verdadeira ameaça ao sistema vigente e este retalia com mais ou menos discrição. Eu não gosto particularmente do discurso de vitimização, mas foda-se, a União Europeia quer proibir o símbolo comunista da foice e do martelo!! É claro que ninguém fala disto, mas as coisas acontecem na mesma. E eu por acaso tou por dentro e sofro na pele estas censuras constantes ao nosso trabalho feitas por todo o lado. Mas nada nos pode calar, nem parar a nossa luta. Ser comunista é ser inconformado por natureza, é pensar em grande. É o perseguir de um sonho pela qual vale a pena lutar, que dá sentido à vida, e nos torna mais fortes. Há quem acredite num paraíso no céu. Um comunista faz como o John Lennon e prefere acreditar num paraíso na terra...
Bem, o Francisco Louçã é de facto um homem cheio de carisma, mas dizer que o BE vive à custa da simpatia dele parece-me uma ideia totalmente inconcebível. Quer dizer, o Bloco de Esquerda é, como outro partido qualquer, um trabalho de várias pessoas e só não conhece os restantes representantes bloquistas quem não está atento. Os comicios, os tempos de antena, as entrevistas, toda a campanha política tem sido bem divulgada e trabalhada por todos. Quem é que, estando atento à situação política, nunca ouviu falar a Ana Drago ou o Fernando Rosas? Agora, convenhamos, se calhar a Anda Drago não é tão popular como a Odete Santos (grande senhora, a propósito), mas isso é perfeitamente normal, afinal ela não anda cá há um ror de anos, ela é uma das mais jovens deputadas do nosso país. Não entrem por aí, porque isso só pode ser tomado como falta de atenção. Kitaro, sim, foste bastante ilustrativo. E acho que não te deves sentir inibido de escrever. Diz de tua justiça sem medo. Até vais aprendendo outras coisas, ou pelo menos debatendo outras prespectivas. Penso que nem o PCP alguma vez descuidou da valorização da arte, nem o Bloco de Esquerda alguma vez fez da valorização da arte o seu único estandarte. Por isso, sejamos claros. Os dois partidos lutam pelas causas dos trabalhadores, os dois partidos apelam à igualdade de oportunidades, os dois partidos exigem justiça social. A diferença está no metódo para atingir estes objectivos. Retomando a questão do Bloco não se comprometer com o comunismo... Eu não entenderia se isso acontecesse. Bem... Passo a explicar. O comunismo é a designação da sociedade sem classes do doutrina marxista e hoje em dia os dois termos, comunista e marxista, têm um significado idêntico. Ora, se o Bloco de Esquerda se rege por um conjunto de mundividências de esquerda, e não pela doutrina marxista (pelo menos, nao exclusivamente), então o Bloco de Esquerda não tem que se comprometer, porque o Bloco de Esquerda não se pode definir simplesmente como um partido marxista, vulgo comunista. E isto parece-me claro e legitimo. Tudo o resto serão, na minha opinião, elações fantasiosas. Sejamos razoaveis. Pessoas que se atrevem a defender o tipo de propostas que o Bloco de Esquerda defende, são pessoas com uma abertura bastante grande e, obviamente, pessoas bastante informadas e conscientes, que não se íam condicionar por causa da conotação pejorativa que algumas pessoas tentaram inpingir a este conceito. Hmmm... Pois bem. Dizem vocês que não basta mudar leis. De acordo, é preciso bem mais que isso. Eu também quero a Revolução. Mas já agora... O que é para vocês a revolução? Sem metáforas, por favor. Como é que se traduz a vossa revolução no plano prático? Seguem o manifesto do partido comunista do marx e do engels? Acreditam na ditadura do proletariado? Pretendem acabar de todo com a propriedade privada? Nacionalizar todas as empresas? Estou ansiosa por ouvir como, de que forma, por que meios é que pretendem rejeitar por completo o sistema e criar um novo, melhor, de forma a protagonizarem essa revolução de 180graus, tão mais revolucionária que a do Bloco de Esquerda. Democráticamente falando, claro. De resto, só mais um comentario... Acho muito bem que todos aqui acreditem e que todos tenham sonhos. Porque só assim o mundo se transforma... Para melhor. E que nunca nenhum de nós se deixe afectar quando nos chamarem idealistas ou utópicos... O mundo precisa de pessoas assim para evoluir. Há um século atrás, também chamaram malucos aos primeiros trabalhadores que reivindicaram um dia de descanso semanal. Também as sufragistas foram chamadas de desiquilibradas. Não. As pessoas que sonham chama-se visionárias, vêem mais além. Nenhuma luta é fácil, mas todas as lutas podem ser ganhas. Lembro-me agora... A electricidade demorou dois séculos a chegar à terra da minha mãe. Mas chegou.
Primero de todo: Enhorabuena por haber echado del poder al PSD, lo que no me gusta es que el PS tenga mayoría absoluta, España es un buen ejemplo de que las mayorías absolutas no son buenas, pero de ningún partido, un gobierno de coalición siempre será mucho más equilibrado, no se aplicará el "rodillo político" como lo llamamos aquí, y espero que el PS no cometa ese error. Segundo, sé que llego un poco tarde a este thread, y que encima escribo en castellano, espero que podais entenderme, yo he leído detenidamente todo el thread y me ha gustado porque estoy aprendiendo mucho de vuestra cultura y de vuestra sociedad. Ahora un par de notas históricas: 1- Antes de que empezara la segunda guerra mundial, los países aliados ya se estaban preparando para un conflicto armado, ¿pero sabéis contra quién iba a ser este conflicto armado? Contra la Unión Soviética, todos estaban esperando algún paso más en la escala imperialista de Stalin para entrar en guerra con la URSS, pero resulta que Hitler se adelantó y al final todo cambió de rumbo, de modo que nunca los países de la vieja europa han estado a favor del comunismo, así que no va a ser ahora cuando vayan a mostrarse partidarios de ese tipo de ideas, aunque éstas sean buenas. 2- Una de las primeras cosas que dice Marx en el Manifiesto Comunista es que todo sistema socio-político debe adaptarse a la coyuntura histórica y social del momento, es decir, que lo que para muchos es un dogma de fé. para el mismo Marx no lo era, porque él mismo anteponía el marco histórico y social al sistema. Entonces, la idea de introducir en estos momentos el sistema Marxista tal y como se escribió hace más de un siglo es absurda. Otra cosa es lo de hablar de antisistema, por dios, si precisamente el comunismo es EL SISTEMA por antonomasia, es decir, la idea de sistema como ente viviente formado por todos sus miembros, pero autónomo y con poder sobre todos ellos fue introducida por el comunismo, cierto es que esto fue en una época post-Marx y post-Lenin, todos sabemos en lo que acabó convirtiéndose la Unión Soviética de Stalin, y como incluso contrató un asesino para ir a Méjico a matar a Trosky (que joder, para un solo magnicida español que hay en la historia, tuvo que ser el que mató a trosky, hay que joderse :?). Aquí en España, por desgracia no existe un partido similar al BE, y la única fuerza política histórica de izquierdas es una confederación del PC, y de los Verdes llamada Izquierda Unida (IU), de la cual yo soy votante, pero cuyos últimos resultados son cada vez peores, porque precisamente no renuevan su forma de actuar, su forma de militancia, y para todo el mundo siguen siendo los comunistas quemados de siempre. Yo he hablado con mucha gente de las Juventudes Comunistas, y sinceramente, muchas veces me han dado la sensación de pertenecer a una secta, más que a un partido político, le preguntas sobre cualquier tema y te contestan lo que deben pensar sobre ello según la doctrina, y cuando le preguntas sobre algo totalmente actual, uno me llegó a contestar que no sabía darme su opinión porque todavía no lo habían discutido en la asamblea o sea que se sigue aplicando el método de tú no piensas, ya lo hace el partido por ti, muy triste. Todos queremos un revolución que cambié la sociedad de arriba abajo, pero hoy ya no es tiempo de revoluciones, nos han convertido en borregos que no sabemos ver más allá de la pantalla del televisor, las revoluciones de hoy día deben ser más tranquilas, no es tiempo de revoluciones a sangre y fuego, hoy hay que plantear medidas asequibles y que puedan llevarse a cabo, poco a poco, hasta cambiarlo todo, hoy no puedes entrar al poder de un país en plena Unión europea y decir que nacionalizas las empresas, porque te estarías enfrentando a todas las naciones con las que te unen unos lazos más estrechos y que te apoyan. Yo me considero europeísta, pero por una simple razón, creo que acercándose a Europa, se conseguirá por fin abrir un poco la mente de gran parte de la población española que sigue pensando que España es lo mejor y que por eso vienen los europeos a veranear aquí, no, Europa como cultura, como sociedad liberal, tiene que entrar todavía mucho en España, y aunque muchas cosas no me gusten, también hay que reconocer lo que es bueno: -¿Qué sería de la agricultura española y portuguesa sin las ayudas y las subvenciones europeas? Y de este mismo modo, qué sería del sector pesquero, ganadero, ... -¿Qué sería de gran parte de la industria, y del comercio? Hoy no puedes implantar el sistema de "cada cual aporta lo que pueda y recibe lo que necesite", pero ni hoy ni antes, porque eso ya se intentó llevar a cabo hace 70 años y no funcionó, porque los trabajadores al no tener incentivos de ningún tipo, y como sólo se le daba importancia a la producción, directamente no trabajaban, como no se les pagaba un salario, ellos no trabajaban, hacían que trabajaban, esto ocurrió en la Unión soviética durante mucho tiempo. La propiedad privada no existe en el Sistema Marxista, pero no porque se prohíba, sino porque como tú no tienes necesidades porque el estado te provee de todo lo que puedas necesitar, la propiedad rivada no tiene sentido, no existe porque no es necesaria. Esto es precioso, es muy bonito, pero nunca se ha podido llevar a la práctica, y menos aún hoy día. Marx ya defendía el concepto de autodeterminación de los pueblos, que más tarde desarrolló Lenin, pero este concepto iba destinado más tarde a que una vez que un pueblo conseguía su emancipación, ese mismo pueblo tendería por propia naturaleza a la internacionalización; y viendo la situación actual, todavía no hemos superado el problema de la autodeterminación, problema que en España tenemos muy presente en Euskadi (País Vasco), y de hecho estamos tirando hacia una internacionalización (Europa) sin tener zanjados los problemas de autodeterminación de muchos pueblos europeos, no sólo Euskadi. En fin, que ya mehe cansado de escribir y sólo quería decir una cosa, que estoy de acuerdo con Ayesha es que el hecho de intentar otros caminos para llegar a un buen fin no me parece una mala opción, y si el BE lo intenta, olé por el BE, pero sin desmerecer la labor de los partidos comunistas más tradicionales de Portugal. Besos, y siento la longitud del mail