Elecciones en Portugal

Como sé que el domingo que viene (next Sunday, o que debería ser la 8ª feira si este mundo fuera justo ) son vuestras elecciones, me gustaría saber vuestra opinión y lo que pensais sobre esto, cual es el futuro, quien va a ganar (yo supongo que ganarán los socialistas, no?) después del desastre social-demócrata, de Durao Barroso y de su sucesor, pero parece ser por lo que he leído, que la gente tampoco confía demasiado en el candidato socialista, ya que la crisis económica no tiene salida fácil y nadie parece capaz de solucionarla, explicadme por favor, cómo lo veis vosotr@s.

Gracias

Besos y abrazos, y suerte en las elecciones.

 

Bem, eu se tivesse idade votaria no Bloco de Esquerda, não sei se conheces o partido, mas é um partido de esquerda progressista, anti-preconceitos, uma esquerda que acha que acima de barrigudos donos de empresas privadas, de dinheiros e merdas está a cultura e a arte, é um partido mais alternativo.
Anyway, eles têm subido muito nas sondagens. Os socialistas vão ganhar, mas não acredito que vão ter maioria absoluta, de todo.

 

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lolada! boa thread!
Pois é, as eleições estão aí à porta... E o resultado já se advinha: o PS vai ganhar. Só não se sabe se com maioria absoluta ou não. Eu sinceramente não faço apostas. À priori, eu sou contra maiorias absolutas. Por motivos obvios. Mas governar de uma forma +/- estável sem uma maioria absoluta não é para todos, basta dar uma olhadela à história deste país e comprová-lo. O nosso parlamentarismo sempre foi conturbado, lol. Resta saber se o PS é capaz de o fazer, com ou sem. Com certeza, será um governo melhor do que o que temos agora. Espero é que o Sr. Sócrates tenha suficiente capacidade organizativa para saber gerir e investir neste país. Lá promessas tem ele feito.
Eu acho que Portugal precisa sobretudo de uma revolução nas mentalidades. A nossa mentalidade é retardada, infelizmente. Por isso, eu penso que é fundamental investir na educação. Sejamos pragmáticos, todos os movimentos políticos que triunfaram (quer os bons, quer os maus) souberam gerir bem o ensino. Mais escolas profissionais, que dessem especializações e mais instrução ao people que pretende entrar logo para o mercado de trabalho... (= mão de obra qualificada= empresas = empregos)... E isto é só um exemplo. Outro exemplo... Há n professores desempregados. Recebem o fundo de desemprego. Esses professores faziam uma formação e integravam-se nos Serviços de Psicologia e Orientação das escolas, criando um gabinete que providenciasse a Educação Sexual ( que é cada vez mais necessária). O dito gabinete podia realizar várias acções de formação de caracter obrigatório durante o ano e, para além disso, tinha o dever de informar e apoiar todos os alunos que lá se dirigissem, para tirar dúvidas, para desabafar, para o que fosse. Alguns professores eram reempregados e, ainda que não recebessem um salário tão alto, estavam a fazer algo de útil. E metam útil nisso. Epah, porque será que é assim tão dificil fazer cumprir uma lei que já está prevista há mais de uma década?
E eu espero sinceramente que, quando o PS ganhar, não comece outra vez com a ideia de fazer um referendo sobre a despenalização do aborto. Eu acho que essa é uma questão que devia ser decidida em Parlamento. E aí, podem ter a certeza, a esquerda unia-se. E é urgente.
O problema de Portugal já tem mais de dois séculos. E é sempre o mesmo. É a mentalidade e a falta de método. É falta de investimento. Quando há dinheiro, o dinheiro é sempre esbanjado nas mãos de uma elite de merda, que não faz nada, compra tudo feito.
Eu tenho falado com tanta gente ultimamente sobre as eleições... E não é muito animador. As pessoas estão completamente descrentes. Mas o certo é que está tudo pelos cabelos com o Santana Lopes (the actual prime minister, Migle). Até pessoas que habitualmente votam PSD vão votar diferente porque não confiam nele. Sinal dos tempos.
Quanto a mim, a minha posição e o meu voto são bem claros. Eu voto Bloco de Esquerda. E eu acredito que Portugal vai mudar. E que o 25 de Abril ainda está vivo!
Bem, eu acho essa definição do Kitaro acerca do Bloco muito simplista. É um partido de esquerda, uma esquerda aberta e liberal, mas uma esquerda muito vincada... E, se as preocupações com a arte e com a cultura são muitas e fundamentais, mais importante ainda é a maior das ambições do Bloco: Justiça Social.

 

Vale, estoy de acuerdo, pero también pienso que estarás de acuerdo conmigo e nque el mayor problema hoy día de Portugal no es la educación, me explico, seguro que socialmente hablando tienes toda la razón, que lo que hay que mejorar es la educación, en Apaña tenemos el mismo problema, pero hoy día, lo uqe más prima es la economía, y el verdadero problema ahora en Portugal es económico y de desempleo, que viene a ser lo mismo. Yo tampoco estoy a favor de las mayorías absolutas, en este país también han sido desastrosas, y por eso yo siempre voto al "bloque do esquerda" español: Izquierda Unida, sé que no va a ganar, pero si sirve para hacer gobierno de coalición con otro grupo político, y así poner diversos puntos de vista en el gobierno, entonces me sirve.
Eu gostaría que ganhara Socrates, mais eu gostaia que tivere que pactar con blque do esquerda para governar en esta legislatura.

Gracias por vuestros puntos de vista, muchos besos y suerte.

 

Sim... Está bem. Mas e como é que se soluciona um problema económico destes? Não é só com restrições fiscais...
Repara, quando o Durão Barroso tomou posse disse logo que a partir dali ía ser adoptada uma política de contenção, nas palavras do Zé Povinho "apertar o cinto". Os impostos, que eles tinham prometido baixar, aumentaram e o poder de compra diminuiu... A procura diminui, a oferta acumula-se e a economia ressente-se ainda mais. É assim a lógica, há-que jogar sobretudo com as leis do mercado. Eu não sou economista nem percebo quase nada de economia, mas isto não sentido assim. Pelo menos, eu nao o encontro.
Queiramos ou não, vivemos num sistema capitalista. E pelo que eu tenho estudado, a melhor maneira de superar uma crise não é aumentando os impostos. A maior crise capitalista até hoje foi a de 1929, com o crash da bolsa de Wall Street. Para mim, o melhor presidente que a América já teve foi o Sr. Roosevelt, que superou a maldita crise, aplicando medidas pró-socialistas. Entendem o que isto é? Eu acho fenomenal. O homem transformou um estado que permitia totalmente o liberalismo económico num estado providência, desvalorizou a moeda, proibiu a especulação bolsista, subsidiou os agricultores, apostou numa política de obras públicas, i.é, mandou construir hospitais, escolas, pontes, etc,o que permitiu criar uma série de empregos, subir o poder de compra, dinamizar novamente a economia... Pah, o New Deal foi brilhante. Ao mesmo tempo, o dito Wellfare State assegurava salários minimos, seguros de trabalho, tabelava os preços, incentivava e subsidiava A EDUCAÇÃO... etc.
Então, depois da breve lição de história, lol, repara... Em Portugal o desemprego está a aumentar. Por exemplo, no centro do país havia uma série de empresas texteis que estão a fechar. Fecham e deixam tudo o que é trabalhador na miséria, sem emprego, sem uma mísera indemenização e com salários em atraso... Muitas dessas empresas fazem parte de holdings ou dessas tretas das multinacionais (é outra coisa que eu sou contra, a concentração de empresas) e fecham aqui para abrirem noutros países, onde a mão de obra é mais qualificada ou mais barata (ou mais qualificada e mais barata). Ora... Se houvesse mais escolas profissionais, podia-se especializar mais pessoas, que sendo mais qualificadas, se tornavam mão de obra mais atractiva para as empresas que continuavam a investir no nosso país. E agora a continuação já é o que eu acho que se devia fazer a seguir. Entretanto, diminuia o desemprego, aumentava o poder de compra, dinamizava a economia... E então o próximo passo era o Estado passar a criar as suas próprias empresas ou a nacionalizar algumas, de forma a estar cada vez menos dependente do capital estrangeiro, e em resposta às holdings, fomentava as cooperativas. Lol. Epah, até parece fácil salvar a economia. Era bom, era.
Pois é... E quanto a uma eventual coligação entre o Bloco e o PS, isso parece-me pouco provável. Pelo menos, ontem o Francisco Louçã (o líder do Bloco) disse que achava que 8% não era uma percentagem legítima para um partido tomar parte no governo. Mas a ideia a mim não me desagradava, sinceramente. As coligações de esquerda até podem dar algum resultado. A Frente Popular na França, juntava ideologias de tudo o que era tipo, e foi o primeiro governo a conseguir férias pagas de 15 dias para os trabalhadores.

Bem, que testamento! lolada!

 

Não sei se vocês tão bem a ver o drama mas a maior parte dos estudantes da RAM estão sempre no continente pela altura das eleições (e são muitos). Ainda não sei se vou poder estar na ilha para votar, mas se vier voto no bloco. De qualquer maneira portugal não é ''o'' país, já que a emigração das ilhas para todos os cantos do mundo continua, outra pespectiva.

Abraço*

 

Uffffffff, me ha gustado mucho esta disertación y lección de historia, yo siempre he sido así de idealista, el problema es que las medidas de las que hablas no las llevaría a cabo ni siquiera el bloco de esquerda si llegara a gobernar en solitario, me explico:
Aunque la mano de obra se especialice más, hoy día no interesa un trabajador más cualificado en las fábricas, porque si el trabajador es más especializado es más caro, eso es así, está claro y hoy día no se busca mano de obra especializada, se busca mano de obra barata. Aquí en España tenemos el mismo problema, todo este año ha habido muchísimos problemas con los astilleros de toda españa, y cierran muchas fábricas de empresas multinacionales para llevarselas a Europa del Este, que ahora está en auge porque su mano de obra es barata.
Otra cosa es que la nacionalización de empresas es ya un sueño imposible de llevar a cabo, de hecho la constitución europea está hecha por los líderes de los países que gobernaban hace 2 años, es decir, Durao Barroso, Aznar, Blair... y es neoliberal al máximo, luego se va a seguir beneficiando al gran capital, y cada vez más, por lo que las medidas que se han de tomar no pueden ir de frente en contra de las medidas que nos va a imponer la Unión Europea, por lo que hay que intentar mejorar la situación pero adaptándose a la situación macroeconómica actual, por eso yo soy más partidario de implicarse a fondo en la microeconomía que es donde puede estar la salvación de mucha gente, es decir hacer medidas pequeñas (porque las grandes reformas van a ser imposibles y van a estar prohibidas) pero en grandes cantidades, potenciar el empleo y el comercio y el movimiento de capital, pero desde la pequeña empresa, dando subvenciones, pero tú nunca vas a poder meterte con los grandes lobbies, porque te echarían del poder en menos que canta un gallo.
Aunque bueno, eso es mi humilde opinión, yo tampoco conozco a la perfección la situación en Portugal, ni su idiosincrasia, pero creo que estos son baches malos de los que siempre se recuperan los paises.

besos y suerte

 

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Ultimamente não tenho vindo aqui precisamente por causa das eleições.. Muito trabalho de campanha.. Estivemos ontem em vila do conde na zona industrial e é bom irmos falar directamente com as pessoas para discutir problemas reais. Dá-nos informação que as sondagens não dão. Tendo em conta as pessoas com quem tenho falado e as próprias sondagens ,eu diria que se nota muito claramente que a direita, quer o PSD quer o CDS/PP vão ter uma derrota histórica. Ninguém quer que continuem lá os mesmos que têm feito um governo de asneiras, desenrasque e palhaçada. Já no campo das alternativas, o PS é a alternativa normal e habitual do costume, e embora haja um ideia de que o PS vai ganhar com maioria absoluta eu mantenho reservas. É impressionante o número de socialistas que se dizem desiludidos com o PS. E isto as sondagens não dizem.. Compreende-se que haja alguma desilusão pois as pessoas que esperavam uma política verdadeiramente diferente do que tivemos não se devem sentir muito animadas com o José Sócrates e o seu programa... As propostas que apresentam são tristemente parecidas com as do PSD, e se repararem bem no Sócrates, ele em questões de fundo, nunca se compromete com resposta claramente diferentes, de esquerda, preferindo rodear o assunto com floridos típicos dele. Neste momento, Parido Socialista, só tem socialista de nome. Resta-nos Bloco de Esquerda e PCP+Verdes. E aqui quero apontar algumas diferenças. Referiu-se aqui a união europeia eu aproveito para afirmar que o Partido Comunista Português é neste momento, o único partido português que é claramente contra um modelo de federalização europeia. Considero perigoso a ideia de uma constiuição europeia e assustador as comparações que se querem fazer com o modelo dos Estados Unidos da América. Os EUA são um país com cerca de 200 anos de história, sendo que foi uma região ocupada de forma homogénea num relativamente curto espaço de tempo. Já Europa tem vários países com a sua história, língua, e cultura próprias. São realidades diferentes e o que se quer fazer é desajustado. Sò vai retirar soberania nacional aos países europeus e acrescentar poderes a uma união europeia que do ponto de vista democrático ainda tem que resolver muitos problemas pois ainda se encontra muito afastada dos cidadãos europeus. O PCP está isolado politicamente quanto a esta questão, embora estar isolado não signifique estar errado. Se olharmos para trás, há que lembrar que quando foi criado o Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), o PCP era o único que se colocou contra pois iria colocar os países em dificuldades em cumprir os 3% de Défice. Foi o que aconteceu não só em Portugal como noutros países como a Alemanha. Agora já se fala "flexibilização" e "renegociação"...
Vai haver referendo sobre a constuição europeia e espero por exemplo que o Bloco clarifique a sua posição que tem sido bastante ambígua quanto a este assunto, e que se junte ao PCP nesta luta. Outra diferença é do PCP em relação aos restantes tem a ver com a produtividade dos nossos deputados. Sabiam que em 2004, 48% dos requerimentos e propostas apresentadas no parlamento foram feitas por deputados da CDU? Não nos podem acusar de não apresentar soluções.

EI, k cena. Isto tá bué de grande... É melhor parar por aki, Desculpem lá, se exagerei.

 

Oh pah esqueci-me no post anterior, queria falar sobre a questão dos professores desmpregados. Eu acho que é algo muito simples de resolver. Em vez de turmas de 30 alunos porque não termos turmas de 15? Assim damos emprego ao dobro dos professores, fazendo com que o ensino seja mais eficaz e mais capaz de acompanhar os alunos individualmente e de retirar o melhor de cada um, entre outras vantagens. Sai toda a gente a ganhar...

 

É preciso não esquecer que vivemos num país com uma taxa de crescimento natural cada vez mais baixo. A taxa de natalidade é de há uns aninhos para cá muito baixa e há cada vez menos alunos. Na maioria das escolas não há turmas de 30 alunos. Uma turma de 20 alunos é uma turma grande. Na minha escola ( e olhem que a Amadora é das cidades com mais população do país) uma turma normal nao tem mais de 20/15 alunos. A minha turma de Inglês tem 7 alunos. A minha turma de Filosofia tem 9. Averiguem se quiserem, porque isto e a realidade. Por isso... Essa solução nao me parece muito viável. Antes fosse.

 

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Olha, Jamira, tu nao podes mudar a realidade sem a conheceres. Por isso, a taxa de natalidade conta e bem, tal como todos os dados demográficos do país. De resto... Claro está, existiam maneiras de reempregar muitos professores. Se os senhores do governo fizessem alguma coisa.

 

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Caro Jamira,

"Antes de se apresentar soluções mostra-se os problemas..." É perfeitamente verdadeiro mas não vejo em que é que isso se adequa como resposta ao que te disse. Oproblema até fui eu que o coloquei inicialmente: a necessidade de reempregar os professores que não estão colocados. E, como não me limito a analisar os problemas, expus logo de seguida uma proposta que me parece ser viável. O Ja nao me lembro também o fez. Não vejo onde está o problema. Mas está à vontade para me mostrares.

Bom... Estamos todos de acordo em relação à insuficiência da educação em Portugal e aos problemas que isto acarreta. Vou retomar a questão de se constituirem turmas mais pequenas. Eu concordo totalmente com isso, não me interpretem mal, é muito dificil que um professor consiga ensinar com sucesso a uma turma de 30 alunos, é muito dificil chegar a todos eles e é muito dificil para os próprios alunos... Estabelecer por lei um limite máximo de 15 ou 20 alunos por turma parece-me muito bem, porque vai beneficiar sem qualquer sombra de dúvida o rendimento escolar dos alunos e as próprias relações interpessoais. No entanto, não me parece que isto venha a resolver definitivamente o problema da colocação dos professores desempregados. A demografia de um país não é um dado ou uma realidade subjectiva. Nem o é a taxa de natalidade ou uma piramide etária envelhecida. A verdade é que cada vez nascem menos crianças em Portugal e se esta tendencia não se alterar, as turmas serão cada vez mais pequenas. Já o são. É claro que existem zonas que concentram mais alunos. Não nego isso. Mas essa já não é a tendência geral do país. A propósito, a Amadora é para aí o 5º concelho com mais população do país ( nao tenho a certeza, mas calculo que seja assim... se souberem e estiver errada corrijam-me), era normal que as escolas tivessem montes de alunos... Mas começam a não ter. Eu posso não conhecer Santo Tirso (na Trofa até já estive, hã?lol), mas existem censos e dados estatísticos minimamente fidedignos,estudos rigorosos, e mais que isso existem recenseamentos... E isto dá que pensar. São factos. São pessoas que nascem e que estão vivas. É a população jovem do país.
Quanto à critica que me deixaste implicita... Lamento se feri a tua susceptibilidade, garanto-te que nunca foi minha intenção desrespeitar as tuas ideias. Mas eu sou totalmente contra a massificação e a anomia social. Eu não acredito num mundo onde tudo é subjectivo. Na nossa sociedade, as pessoas parecem não acreditar verdadeiramente em nada, vão com a carneirada. Já reparam que os valores já quase não estão hierarquizados? Conversas de surdos: "Oh amigo, olhe que o mais importante é ter uma boa casa","Olhe que não, importante mesmo é ser-se honesto" , "Pronto, pronto, fique lá com a sua opinião que eu fico com a minha". E assim em diante, é o mundo dos relativos. Eu tenho demasiada fé no mundo e por isso defendo as minhas convicções. Não penses que me dá prazer refutar o que quer que seja. Eu procuro a verdade e se me mostrarem que o meu pensamento está errado eu ficarei eternamente agradecida à pessoa que o fizer. E por isso gosto do debate, da racionalidade intersubjectiva. É obvio que eu também respeito as ideias dos outros. Precisamente porque o respeito é uma das minhas convicções.
Aguenta a pressão.

Beijinhos ******************************

 

AAAAAAARRRRGGGGHHHHHHH!!!!!!!
merda merda merda merda
había escrito ya un mensaje grande y completo con mi opinión, estaba escribiendo ya la P.D. y de repente se me ha ido a la mierda el internet explorer, diossssssssssssss, me cago en todo, joder, y ahora como vuelvo a escribirlo todo?
mierda mierda mierda, lo siento, me he cabreao, ya escribiré otro día, MIERDA!!!

 

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Querido amigo Jamira,

Fico muito contente que assim seja. Mas se é como dizes, não entendo o teu penúltimo comentário. Não compreendo a resposta que me deste "Antes de se apresentar soluções mostra-se os problemas..." Aliás, peço-te novamente que me expliques. De resto, devo ter sido induzida em erro por esta frase "EU respeito as ideias dos outros.. whatever.." Talvez seja um problema do teu teclado, talvez escreva algumas palavras com letras maiusculas acidentalmente. Lol.
Penso que num debate de qualidade não se pretende simplesmente "trocar opiniões", mas sim defender convicções e construir um pensamento o mais correcto possível. Por isso, num debate refutam-se e aceitam-se ideias. E é claro que as pessoas o fazem com o intuito de descobrir o que é melhor, não numa perspectiva de satisfação pessoal, mas numa perspectiva de encontrar a solução mais adequada para determinado problema. Chama-se racionalidade intersubjectiva: construir-se uma prova argumental através da Razão de várias pessoas que procuram a verdade. A pressão, quanto a mim, está presente num debate, na medida em que a todo o momento nos é exigido uma maior coerencia nos raciocinios. E isso não é fácil. Pelo menos para quem tenta. Num bom debate é claro que os intervenientes não sentem "pressões de dar melhores opiniões uns do que os outros", essa é uma ideia que nem se coloca... Por isso repito... Aguenta a pressão e não fiques "com a minha cena." É verdade, qual é a minha cena?
Muito obrigado. Agradeço os elogios. E, claro, retribuo.

P. S - Só um reparo. Parece-me que com "norte" te referes ao Grande Porto, mas o norte é maior. Braga também tem imensa gente. Mas Trás-os-Montes, Viseu, a Guarda já não será tanto assim, será? E Portugal é norte, centro e sul. Eu nao procuro soluções a pequeno prazo, procuro soluções a longo prazo, duradouras. Bom, talvez tenhas uma certa razão se pensarmos por exemplo na escola onde a minha mãe dá aulas, é bem ao lado da Cova da Moura. Mas em relação a outras escolas, a diminuição de alunos relaciona-se mesmo com a baixa natalidade. A secundaria da amadora antigamente tinha 6000 e tal alunos. Agora, calculo que tenha +/- 1500. Insisto nisto, não por fazer da taxa de natalidade "causa imediata" do problema, aliás, nunca eu disse isso, mas por achar que a demografia, tal como o signicado etimologico da palavra indica (análise escrita do povo), é fundamental para resolver os problemas. Penso que por vezes as medidas falham, nao por nao serem boas, mas por nao se ajustarem às circunstâncias. E agora nao falo neste caso especifico.

 

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